São Paulo no escuro: quem vai pagar por isso?
Há dias, São Paulo está no caos. Mais de 1,6 milhão de pessoas estão sem energia elétrica, com bairros inteiros, como Sacomã, Santo amaro, Perdizes, Pinheiros, Vila Natal, Pedreira, Jardim São Luiz, Vila Mariana e Ipiranga, mergulhados na escuridão. As pessoas enfrentam calor extremo, alimentos estragados, ruas perigosas e semáforos apagados, além de hospitais paralisados. Enquanto isso, mais de 500 mil imóveis continuam sem luz, e até velas estão em falta nas prateleiras.
A desculpa da Enel? Um "evento extremo" causado por uma tempestade. No entanto, desde 2019, a Enel cortou 36% de seus funcionários, comprometendo a capacidade de resposta a emergências como essa. E o que o prefeito Ricardo Nunes fez? Ele e seus aliados impediram uma CPI que poderia investigar a situação e responsabilizar a empresa. A falta de ação e transparência do prefeito agrava ainda mais a crise, e quem paga o preço somos nós, os cidadãos.
Sabe aquele alimento que estragou na geladeira? os medicamentos e consultas que não pode acessar, aquele compromisso que você perdeu porque estava no escuro? Tudo isso poderia ter sido evitado com mais fiscalização e um poder público atento ao que realmente importa. Mas, enquanto o prefeito protege interesses privados, só pensa em recapeamento e nós ficamos no escuro e arcamos com os prejuízos.
Esse apagão vai além da falta de luz. Ele só ressalta a incompetência de Ricardo Nunes e reforça que privatização não resolve nada. A situação é grave e tem muita gente revoltada. Temos que questionar o contrato da Prefeitura com a Enel e exigir o rompimento ou a não renovação da concessão. Mas tem algo ainda mais urgente que podemos fazer: exigir que os mais de 1,6 milhões de pessoas afetadas não paguem a conta no fim do mês. Não vamos pagar por um serviço que não foi prestado! Por isso, preencha o formulário e envie agora um email para o presidente da Enel, Guilherme Gomes Lencastre, exigindo isenção imediata das contas de energia desse mês!